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Foto: Secretaria de Segurança Pública do Estado de Sergipe |
O Departamento de Crimes Contra o Patrimônio
(Depatri) deflagrou, nesta quinta-feira (18), a Operação Torpedo. O objetivo da
ação policial foi o de apurar as investigações sobre crimes de estelionato,
furto mediante fraude e organização criminosa contra instituições financeiras e
contra seus correntistas. Dentre as principais vítimas, estão o Banese, que
colaborou com as investigações, e clientes do banco. A operação foi feita para
o cumprimento de nove mandados de prisão e de 14 de busca e apreensão.
A investigação foi coordenada pela delegada Maria Pureza. A ação policial ocorreu nos estados de Sergipe, Rio Grande do Sul e São Paulo. A Operação Torpedo contou com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), do Laboratório de Tecnologia, da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), da Coordenadoria de Polícia Civil da Capital (Copcal), da Polícia Civil do Rio Grande do Sul e da Polícia Civil de São Paulo.
De acordo com a diretora do Depatri, Viviane Pessoa, o prejuízo feito pelo
grupo criminoso é de R$ 12 milhões. “A organização criminosa era estruturada
utilizando-se de engenharia social sofisticada com envio de links maliciosos -
phishing - por mensagem de SMS e por ligações telefônicas que eram efetuadas
para as vítimas. As chamadas eram feitas com a técnica de mascarar o telefone
como se fosse o da instituição bancária”, destacou.
Os fraudadores efetuavam ligações para os correntistas e se passavam por
funcionários, como se fossem de uma central de atendimento do banco, conforme
detalhou Viviane Pessoa. “Eles informavam que a conta estava sendo
bloqueada por conta de compras indevidas ou oferecia benefícios, orientando a
vítima a desinstalar o aplicativo provisoriamente”, explicou.
“Nesse
tempo, o golpista encaminha o correntista para a agência bancária para
pessoalmente desbloquear e gerar uma nova senha. O golpista também solicitava o
código de SMS. Dessa forma, desinstalado o aplicativo, o golpista, utilizando
desse código fornecido pela vítima, instalava o aplicativo para seu uso próprio
em um novo dispositivo e movimentava livremente a conta bancária da vítima”,
acrescentou.
A Polícia Civil orienta que as vítimas de golpes semelhantes compareçam ao
Depatri para o registro da ocorrência. As denúncias também podem ser feitas por
meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.
Informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Sergipe
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