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Foto: Arquivo Pessoal |
Desde os primeiros casos do novo Coronavírus no Brasil, em Sergipe e em Canindé de São Francisco, como profissional da imprensa, acompanhamos apreensivo a cada dia todos os dados, assim como as medidas adotadas pelos Governos Estaduais, Municipais, as orientações do Ministério Público, com o objetivo de combater a pandemia.
Com o tempo, as pessoas
relaxaram e ignoram as medidas de combate à pandemia. Em dezembro de 2020, noticiávamos
denúncias de diversas festas clandestinas no Estado de Sergipe, flagrantes de diversas
aglomerações e pessoas sem uso de máscaras.
Por coincidência do destino,
fui diagnosticado com Covid-19 e conheci uma nova realidade ignorada pela
sociedade: Os leitos das UTIs ainda estão lotados, os hospitais ainda estão
cheios e a covid ainda é uma triste realidade!
Foram dois dias no Hospital
Haydêe de Carvalho Leite Santos, onde tive a oportunidade de aprender o que
realmente era amor, ao ver a dedicação de cada profissional da saúde, cuidando,
me alimentando, me incentivando (...) a médica plantonista, Drª Cinthia, que
nas madrugadas que eu acordava estava na minha sala, a todo tempo, me
acompanhando, e daquela sala ouvia, por diversas vezes ela tentando conseguir
uma vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva.
No Hospital Regional Drº
Pedro Garcia Moreno Filho, foram dez dias, de muita reflexão. Talvez poderíamos
ter sido mais rigorosos: Poderíamos ter reforçado o uso de máscaras, o uso de álcool
e gel, evitado “aquele abraço”, “aquele aperto de mão”, não poderíamos ter “relaxado”.
Depois que entramos em uma
Ala Covid, não temos mais a opção de “se arrepender”, o desafio e “se curar”. É
um processo dolorido, antibióticos fortes, sem visitas e os dias quase não
passam.
Durante esses dias no
Hospital Regional de Itabaiana, conheci anjos, anjos denominados de
profissionais da saúde, do Técnico de Enfermagem, Enfermeiro, ao Médico, que
muito além de exercerem suas profissões, dedicam amor aos pacientes. E é esse
amor, que os incentiva ao chegar à cura!
Enquanto pudermos nos
prevenir, sejamos rigorosos, porque dentro de uma ala covid, as lágrimas são
mais dolorosas.
Por Damião Feitosa
Jornalista DRT-0005839/BA
Parabens meu amigo, Deus sempre nos da uma nova chance
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