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Foto: Reprodução G1.globo.com |
O Ministério da Justiça e
Segurança Pública informou que reforçou o policiamento na fronteira com o
Paraguai, com o uso de helicópteros e barreiras. A medida foi tomada após a
fuga de 75 prisioneiros da Penitenciária de Pedro Juan Caballero, que fica na
fronteira com o país vizinho. No grupo, há 40 brasileiros e 35 paraguaios. A
maioria dos fugitivos é integrante do grupo criminoso Primeiro Comando da
Capital (PCC).
A pasta esclareceu que a
fronteira com o Paraguai não está fechada na região de Mato Grosso do Sul e que
brasileiros e paraguaios continuam podendo ir e vir.
O governo do Paraguai, por
meio do Ministério do Interior, anunciou o alerta máximo na Polícia Nacional e
o destacamento dos melhores investigadores da instituição em Pedro Juan
Caballero e nos arredores.
As autoridades acreditam que
os presos usaram um túnel para fugir da prisão. Um foi recapturado quando
tentava escapar pelo túnel. O ministro do Interior, Euclides Acevedo, não
descartou a ajuda de agentes penitenciários na fuga. “Aqui há cumplicidade com
as pessoas lá dentro e esse é um fenômeno que abrange todas as penitenciárias”,
afirmou.
Segundo o ministro, é
possível que alguns dos presos já tenham escapado para o Brasil. De acordo com
ele, a maioria dos fugitivos é altamente perigosa.
Em publicação no Twitter na
tarde de hoje, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, destacou o trabalho do
governo brasileiro em parceria com as força de segurança paraguaias para
impedir a entrada dos criminosos no Brasil.
“Estamos trabalhando junto
com as forças estaduais para impedir a reentrada no Brasil dos criminosos que
fugiram de prisão do Paraguai. Se voltarem ao Brasil, ganham passagem só de ida
para presídio federal”, escreveu Moro.
Em outra postagem, o
ministro disse ainda que está à disposição das autoridades paraguaias para
ajudar na recaptura dos presos. “Estamos à disposição também para ajudar o
Paraguai na recaptura desses criminosos. O Paraguai tem sido um grande parceiro
na luta contra o crime”, ressaltou.
Informações da Agência
Brasil
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