![]() |
Foto: Tinho Santana |
A Academia Canindeense de
Letras e Artes vêm através desta manifestar sua irrestrita solidariedade a
todos que fazem a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialmente
aos pesquisadores e demais funcionários do Museu Nacional diante da triste
tragédia de 02 de setembro de 2018. A ciência e história brasileira
enlutaram-se.
Acabou-se em chamas a maior coleção egípcia e clássica da América
Latina; uma coleção indígena de valor imensurável também se foi em meio as
chamas, sem contar, também, das coleções de fósseis e documentos históricos.
Era um acervo com mais de 20 milhões de itens. Foi um domingo muito triste onde
assistimos a destruição de uma história, isso sem podermos fazer nada. Foi
perdido anos de pesquisa; queimaram-se junto todos os esforços e legados de
gerações de cientistas que se dedicaram a pesquisar, arquivar e proteger nos
últimos 200 anos. Não foi só um lugar que se perdeu em meio as chamas. Por ali
passaram Dom João VI, Dom Pedro I, Dom Pedro II e a Princesa Isabel, a memória
dos nossos antepassados estava ali. É lamentável ver o Museu Nacional se acabar
de forma tão trágica. Esse momento nos faz refletir e se perguntar: E agora, o
que nos resta se não conseguimos sequer proteger a nossa história?
Atenciosamente;
Evanilson Oliveira de
Santana (Tinho Santana)
Presidente
Nota da Academia Canindeense
de Letras e Artes
0 comentários:
Postar um comentário