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Foto: SSP/SE |
Na manhã do último sábado, um ônibus
tombou no município de Poço Redondo, mais precisamente no Povoado Queimada
Grande. A princípio o Ciosp acionou e transmitiu a ocorrência do acidente.
Segundo o perito criminal Fabrício Rodrigues, esse tipo de perícia é bastante
complexo, pois mesmo que o acidente seja involuntário, ele é previsível ao
longo da via e alguém pode ter descumprido o código de trânsito. Por isso, é
importante que seja realizada a perícia de natureza criminal pelo órgão
responsável, que é o Instituto de Criminalística.
Na chegada ao local, o perito criminal
relatou que diversos vestígios materiais foram constatados e analisados,
sobretudo instantes imediatos que precederam o acidente, entre eles o local da
saída de pista do veículo. Durante a perícia, também foi examinado o cadáver e
o veículo, principalmente as partes mecânicas, isso vai permitir que a perícia
chegue à definição das condições em que o fato ocorreu, a dinâmica do evento, o
estabelecimento da causa determinante, ou seja, se a causa foi o meio, se foram
as falhas do sistema viário, se foi a máquina associada à falha mecânica do
veículo ou ainda se a causa foi o ser humano.
Conforme é recomendado no Código de Trânsito,
foi coletado pela perícia o disco do tacógrafo, que registra instantaneamente a
velocidade, o tempo e a distância percorrida pelo veículo, que depois será
analisado para descobrir se o veículo encontrava-se em uma velocidade superior
à velocidade regulamentar da via.
"Ainda é muito cedo para levantar
suspeitas ou definir o fator causador do acidente. Outros exames periciais
ainda são necessários para chegar a uma conclusão. Tudo que for analisado e
interpretado será consignado no laudo pericial", explicou o perito
criminal Fabrício Rodrigues.
Informações
da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe
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